Nas últimas horas, pós resultado das eleições municipais, nos pronunciamentos dos eleitos prefeitos, é dado a DEUS o crédito principal pela vitória: " Em primeiro lugar, agradeço a Deus...".
Mas que Deus é esse que, em meio a um desastre natural no Caribe e nos Estados Unidos, consegue reservar tempo para mexer os pauzinhos e dar a vitória nas eleições para brasileiros preferidos por Ele em meia centena de cidades brasileiras?
Que Deus é esse que dedica, no mínimo, nove horas de um domingo, em meio a tantas mortes no Oriente Médio, a tantas mortes e sofrimentos pelo mundo afora? Que deixa de ficar ao lado dos Médicos Sem Fronteira para ficar aqui, abaixo da linha do Equador, ajudando esses caras a ganha eleições municipais?
Não sei se me sinto penalizada por Deus ou por nós brasileiros.
Será que, de fato, os políticos acreditam nisso? Ou é mais um lugar-comum, frase de efeito, vícios de discurso?
E me pergunto: se a gestão desses carísssimos prefeitos não der certo, a responsabilidade também será atribuída a Deus?
Pai, por que eles?
bocca della verità
domingo, 28 de outubro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
De que felicidade estamos falando
Mas, afinal, de que felicidade estamos falando?
Que inferno!!!!! É um tal de "seja feliz", "o importante é ser feliz", "desejo somente que seja feliz".
Gente, esse negócio de ser feliz virou tão lugar comum, e ao mesmo tempo tão obrigação, que me parece que todos são zumbis andando por aí, sem rumo, sem bússola, desnorteados, buscando um não sei o quê, não sei onde?
Que raio de felicidade é essa, em que consiste? Que sentimento é esse? Ele existe?
Fui buscar um pouco de entendimento no site http://filosofia.com.br e encontrei lá a sinopse do filme À procura da felicidade http://filosofia.com.br/vi_filme.php?id=41.
Veja o filme. Pense mais e mais e mais antes de falar em felicidade.
Essa espera insana por esta tal felicidade resultará numa geração infeliz. Creia-me.
Como você, leitor, poderá comprovar, a felicidade não é cabelo liso nem barriga de tanquinho. Tá mais para intestino do que para cocô.
Que inferno!!!!! É um tal de "seja feliz", "o importante é ser feliz", "desejo somente que seja feliz".
Gente, esse negócio de ser feliz virou tão lugar comum, e ao mesmo tempo tão obrigação, que me parece que todos são zumbis andando por aí, sem rumo, sem bússola, desnorteados, buscando um não sei o quê, não sei onde?
Que raio de felicidade é essa, em que consiste? Que sentimento é esse? Ele existe?
Fui buscar um pouco de entendimento no site http://filosofia.com.br e encontrei lá a sinopse do filme À procura da felicidade http://filosofia.com.br/vi_filme.php?id=41.
Veja o filme. Pense mais e mais e mais antes de falar em felicidade.
Essa espera insana por esta tal felicidade resultará numa geração infeliz. Creia-me.
Como você, leitor, poderá comprovar, a felicidade não é cabelo liso nem barriga de tanquinho. Tá mais para intestino do que para cocô.
O conceito de Felicidade nasceu na Grécia Antiga: para Tales era feliz quem tem corpo são e forte, boa sorte e alma bem formada. Para Demócrito a felicidade era a medida do prazer e a proporção da vida (evitando-se os excessos). Já para Aristipo somente o prazer é bem, porque é algo desejado por si mesmo. A Felicidade seria a soma de todos os prazeres particulares (passados e futuros). Mas para Platão não era assim, a felicidade não está no prazer, mas sim na virtude. Os felizes só são felizes porque possuem a justiça e a temperança; os infelizes são infelizes porque possuem a maldade. Todos os conceitos de liberdade até aqui dizem respeito a situação do homem no mundo. Mas Aristóteles amplia o conceito de Felicidade definindo-a como certa atividade da alma realizada em conformidade com a virtude. Assim as pessoas podem possuir três tipos de bens: os exteriores, os do corpo e os da alma. Os bens exteriores cumprem uma função utilitária de instrumentos, além do qual se tornam prejudiciais a quem os possui e por isso tornam-se inúteis. Os bens espirituais ao contrário quanto mais abundantes mais úteis. A Ética pós-aristotélica ocupou-se exclusivamente da Felicidade do sábio. O sábio é aquele que acha a Felicidade em si mesmo.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Início da caminhada
Olá, todos.
Inicio, hoje, uma tarefa difícil: pensar publicamente, fazer contrapontos, duvidar ... sempre, buscar a verdade do momento.
As verdades são sempre construídas para satisfazer as necessidades de um alguém, num aqui e num agora.
Vou caminhar para identificar, analisar, criticar, apoiar este alguém ou este algo que está locado num espaço e num tempo.
Este blog existirá para que a minha, a sua, a nossa boca possa ser aberta.
Boca da Verdade. Boca do Inferno. Boca Rosa. Boca do Lixo. Boca do Forno. Boca da Noite.
Inicio, hoje, uma tarefa difícil: pensar publicamente, fazer contrapontos, duvidar ... sempre, buscar a verdade do momento.
As verdades são sempre construídas para satisfazer as necessidades de um alguém, num aqui e num agora.
Vou caminhar para identificar, analisar, criticar, apoiar este alguém ou este algo que está locado num espaço e num tempo.
Este blog existirá para que a minha, a sua, a nossa boca possa ser aberta.
Boca da Verdade. Boca do Inferno. Boca Rosa. Boca do Lixo. Boca do Forno. Boca da Noite.
ELE NÃO SABE SOBRE O QUE FALA
Ulalá!
No debate de hoje, transmitido pela Globo, o candidato Haddad chamou a atenção do candidato Serra sobre o uso inadequado da palavra reciclagem para se referir à formação continuada dos professores.
Haddad afirmou que a palavra não se "adéqua".
Ai, meu DEUS!!!!!!! Acadêmico, ex-ministro da educação, usando o verbo adequar de forma errada>>>......
Professor Haddad, o verbo adequar é um verbo defectivo.
Isso significa que este verbo não tem as três pessoas do singular e a 3a do plural (=eu, tu, ele e eles) do presente do indicativo e, consequentemente, nada no presente do subjuntivo.
É o roto falando do rasgado!!!!!
No debate de hoje, transmitido pela Globo, o candidato Haddad chamou a atenção do candidato Serra sobre o uso inadequado da palavra reciclagem para se referir à formação continuada dos professores.
Haddad afirmou que a palavra não se "adéqua".
Ai, meu DEUS!!!!!!! Acadêmico, ex-ministro da educação, usando o verbo adequar de forma errada>>>......
Professor Haddad, o verbo adequar é um verbo defectivo.
Isso significa que este verbo não tem as três pessoas do singular e a 3a do plural (=eu, tu, ele e eles) do presente do indicativo e, consequentemente, nada no presente do subjuntivo.
É o roto falando do rasgado!!!!!
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